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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Projeto: Como trabalhar com poemas na Educação infantil

Conteúdo

Linguagem Musical


Introdução


Nesta seqüência de atividades, além de ampliar seu repertório musical, as crianças podem conhecer um pouco mais sobre a canção uma composição normalmente curta, que combina música uma melodia com poesia a letra.




Objetivos


- Ampliar o repertório musical das crianças
- Aprender a ouvir/apreciar músicas diversas
- Conhecer alguns poemas ou obras literárias musicadas




Conteúdos específicos


Escuta musical
Repertório musical
Poesia
Canções

Idade: 4 a 6 anos

Tempo estimado:
Um semestre

Materiais necessários :
Você vai precisar de alguns livros e de um aparelho de som.
Para a realização desta seqüência, sugerimos algumas obras musicais com as características pedidas pela atividade:

CDs:
•A Arca de Noé - volumes 1 e 2 (poemas de Vinícius de Moraes), Universal;
•De Paes para Filhos, de Paulo Bi (poemas de José Paulo Paes), MCD Records;
•Quero Passear, do Grupo Rumo, Palavra Cantada;
•Canções dos Direitos das Crianças, diversos artistas, Movieplay.


Desenvolvimento das atividades


Ouvir canções em roda
Na primeira atividade, leve o aparelho de som e apresente para a classe o que escutarão juntos. Conte às crianças que algumas das canções que vão ser ouvidas foram originalmente escritas como poesia. Esse é o caso, por exemplo, das faixas que compõem o CD A Arca de Noé, cujas letras são de Vinícius de Moraes, que só ganharam o acompanhamento da música muito tempo depois de terem sido criadas.

Leia os poemas, textos ou letras das canções antes e também depois de ouvir a música. Procure deixar ao alcance das crianças, os livros em que estão os poemas ou textos musicados, para que eles sejam manuseados após a roda de leitura e música, e também em outros momentos do dia.

Ao fim de um período, todos devem saber cantar as músicas aprendidas, e podem cantar com a gravação.

Faça com que a atividade de escutar canções e poemas musicados seja um momento especial: crie uma aconchegante roda de música, na própria sala de convívio diário, e realize esse encontro, por exemplo, duas ou três vezes por semana. Depois de conhecidas, as músicas passarão a fazer parte do repertório das crianças, e poderão ser tocadas e ouvidas em outros momentos do dia.

Avaliação


Quando a atividade envolve música, é importante que o professor não compare as aprendizagens, mas que consiga observar as características de cada criança dentro do grupo. Ao escutar uma canção, elas não manifestam seu prazer e seu interesse da mesma maneira. Nem todas dançam ou batem palmas; algumas preferem se manter atentas, apenas escutando, o que não significa não gostar do que ouvem.

É importante que o professor reconheça as manifestações de prazer e desprazer de seus alunos diante da música. Ele pode organizar rodas de apreciação musical, em que todos conversarão sobre suas músicas preferidas, sobre porque gostam ou não de determinada obra. Com isso em mente, podem ser bons critérios de observação:

- As crianças incorporaram canções apresentadas na roda de música ao seu repertório? Cantam-nas espontaneamente?
- As crianças se interessaram em procurar e localizar os poemas/letras de canções nos livros?
- As crianças pedem, em outros momentos do dia, para que o professor toque as canções que escutaram na roda de música?




FONTE: http://homolog.novaescola.abril.com.br

2 comentários:

VLADIMIR disse...

Olá, saudações laicas. Sou um educador laico e científico. Quanto ao projeto, eu só tenho um questionamento: a inserção da música Arca de Noé tem alguma relação com suas crenças religiosas (já que você diz ser "temente a deus")? Fico curioso porque o mito da Arca de Noé é um mito judaico-cristão, não se encontrando no Corão islâmico, nem no livro sagrado dos hindus. Espero, honestamente, que o proselitismo religioso não faça parte de sua prática em sala de aula, pois em sala de aula de um Estado laico, como é o Brasil, não deve entrar nenhuma forma de proselitismo, como está na Constituição, nada de rituais religiosos, orações ou qualquer coisa que diga respeito a crenças pessoais do professor. Você tem todo o direito de acreditar no que quiser, mas sala de aula não é lugar de crença, você sabe. Gostei do seu projeto, parabéns. Mas fiquei mais admirado por você citar Rubem Alves, um autor ATEU (mesmo doente de câncer defendeu seu ateísmo)e defensor do ensino LAICO. Você o cita como se ele fosse crente em deus, coisa que ele não é. Veja em "Espiritualidade":

E à raça humana eu digo:

- Não seja curiosa a respeito de Deus,pois eu sou curioso sobre todas as coisas e não sou curioso a respeito de Deus.

Leia mais sobre a obra dele, os livros dele, sua biografia, você vai se apaixonar. veja:



Ou você vai deixar de gostar dele por ser ateu? Honestamente, espero que não, pelo bem de seus alunos.

Fillipe disse...

Olá Vladimir! o seu comentário é muito interessante, porém fiquei com uma duvida.
Você aponta em seu comentário que na Constituição não é permitido nenhuma forma de proselitismo em sala de aula, como dá a entender seu comentário.
Quero saber onde? artigo, lei. E se a constituição diz isso mesmo. Porque existem escolas cristã, que tem a prática da oração em sala de aula e não estão contra a lei?

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